Prevê-se que a cidade de Londres venha a ter, nos próximos anos, 40 arranha-céus com mais de 90 metros, no centro da cidade e nos arredores. Tal expansão e desenvolvimento trará para a cidade uma série de novas habitações e emprego. Mas será que estes 40 arranha-céus integrarão a malha urbana da cidade?
Para tal pergunta ainda não há resposta. É, no entanto, evidente que nenhuma cidade que não está habituada a prédios com uma dimensão tão grande ficará sem dúvida descaracterizada. Todos os arranha-céus serão visíveis de todos os pontos de Londres o que pode vir a transformar o espaço aéreo numa mistura de prédios muito elevados e as construções típicas ficarão apagadas e escondidas à sombra das novas edificações.
É sempre necessário, portanto, ter em conta o perfil da cidade para que as novas construções venham integrar, de forma adequada, o que já existe e não acabem por descompor o perfil primário da cidade.
Em Almada tem-se tido muito cuidado no tratamento da nova zona ribeirinha Almada Nascente. Projectos anteriores foram rejeitados por criarem uma cidade completamente à margem de Almada e não complementarem a cidade. O actual projecto Almada Nascente é o vencedor por interligar e aumentar Almada, requalificando a zona, devolvendo um pedaço à população almadense que, por muitos anos, não fez parte da malha urbana.
Post realizado por: Francisco e Ana