A cidade de Amsterdão é rodeada por pequenos bairros periférico. Amsterdão-Norte é um deles.

     Era um bairro popular onde se localizavam os estaleiros navais. A sociedade que os controlava em pouco tempo acabou por fechar. Algum tempo depois, com uma administração própria, foi completamente reorganizada e remodelada por artistas.

     O bairro, predominantemente naval no passado, é hoje usado como alojamento de estudantes e encanta pela versatilidade dos seus alojamentos. Alguns contentores, que sobraram do tempo das instalações navais, foram aproveitados para habitação temporária dos estudantes.

     A vida cultural e o cinema é o que atrai a população e fixa os jovens. Amsterdão é um exemplo a seguir.

     Por Amsterdão-Norte passa o desenvolvimento da capital holandesa. Os jovens são a grande aposta e a criatividade, aliada ao baixo custo de vida, é a principal ferramenta de atracção.

Post e vídeo realizados por: Francisco e Ana

Post e video realizados por: Rui Guerreiro

Fotos tiradas por: Todos os membros do grupo

     Este inquérito foi realizado no período passado, com o intuito de realmente compreendermos o que as pessoas que vivem e/ou trabalham na cidade de Almada pensam das obras e do projecto do Metro Sul do Tejo, e qual a sua opinião para o desenvolvimento de um cidade melhor. O inquérito foi realizado próximo à Praça S. João Baptista e à Praça da Liberdade onde as obras mais causam transtorno.

     Descobrimos que a grande maioria das pessoas inquiridas (jovens, adultos, idosos e comerciantes), embora sinta prejudicada pelo decorrer das obras, concorda com o projecto do metro e com a sua realização, porque acredita que após o seu témino será beneficiada.

     Os comerciantes foram os que mais queixas apresentaram às obras em curso devido ao facto de verem os seus negócios prejudicados pela falta de clientes que evitam as regiões mais conturbadas.

     As pessoas que disseram que seriam beneficiadas após o fim das obras do MST referiram como principais aspectos a melhoria dos transportes, do comércio e das infra-estruturas colectivas, a redução do trânsito e o aumento das acessibilidades.

     Por, enquanto a cidade ainda está muito alterada com o decorrer das obras, a alteração de alguns percursos, a redução das faixas nas principais vias de circulação da cidade, a mudança constante das paragens de auto-carro, a total retirada das árvores, entre outrso problemas, que, por enquanto, atrasam a vida de quem vive, trabalha e estuda em Almada.

     Por fim, perguntámos que sugestões tinha a população inquirida para o melhoramento da cidade. As respostas foram das mais variadas, entre elas encontram-se: maior organização nos transportes, com a criação de mais estacionamentos, mais espaços verdes integrados na malha urbanística, mais segurança, a criação de centros de saúde, mais apoio ao comércio tradicional, a criação de uma Loja do Cidadão, a abertura de um posto de turismo e até mesmo a realização de mais inquéritos.

     Essas sugestões serão tidas em conta aquando da realização da nossa proposta para uma cidade do futuro. Almada, de facto, precisa de mais estacionamentos e mais espaçoes verdes, por exemplo. É claro que algumas dessas alterações estão previstas nos projectos do MST, no entanto, há muitas outras que não estão e que o nosso trabalho procurará abordar da melhor forma.

     Universo da amostra - residentes e comerciantes da região de Almada, maiores de 18 anos - 19 514 pessoas.

     Amostra - 50 pessoas - 0.25% do Universo

     Dados recolhidos do INE

     Post e gráficos realizados por: Ana Alexandra e Francisco Fernandes