Muitas são as vezes que para construir determinadas coisas é necessário ter um modelo como inspiração. E hoje, fomos até Lisboa em busca de modelos inspiradores para a cidade de Almada.

     Directo a Alvalade procurámos a Igreja S. João de Brito, situada na avenida da igreja. Recolhemos algumas fotos do local, igreja e respectivo jardim, de forma a ver se este tipo de igreja se adequava no espaço circundante ao Cristo Rei. Posteriormente fomos até à Expo, lugar escolhido para obtermos modelos que fossem válidos para o Ginjal. Percorremos o passeio das Tágides, no entanto não tivemos oportunidade de entrar nos edifícios.

     Desta agradável manhã algumas das ideias que nos surgiram foram:

▪ Criação de reservas naturais;

▪ Áreas extensas para as pessoas circularem (jogging, redes ciclovias etc)

▪ Criação de espaços como a FIL, em Lisboa (realizar mostras de cultura; organização de concursos; palestras; debates; áreas de lazer e por aí fora).

▪…e já agora porque não idealizar, possíveis espaços para a exibição de filmes ao ar livre.

     No entanto e, para além de espaços de cultura, é também necessário haver um bom centro de decisões administrativas, financeiras e de boas estratégias. E visto ser a população que irá usufruir dos espaços por que não lhes pedir as suas opiniões! 

     Convidamos todas as pessoas a manifestarem-se. 

       Post realizado por: Adriana Mendes e Rui Guerreiro

       Fotos e Slideshow tirados por: Adriana Mendes

     A cidade de Almada está cada vez mais direccionada para temas ambientais, desta vez aderiu à campanha "Procura +", impulsionada pelo ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade), campanha esta que tem como objectivo revelar a importância das entidades públicas elegerem serviços e bens que estejam de acordo com critérios ambientais, estimulando assim a aplicação e implementação regular de compras públicas ecológicas a nível europeu.

     A redução de impactos ambientais na aquisição de novos autocarros, produtos de limpeza, papel de escritório e a introdução de critérios de eficácia energética, foram medidas tomadas pela CMA para desta forma aperfeiçoar o seu desempenho ambiental.

     Almada associou-se ainda no projecto europeu LEAP (Local Authorities EMAS and Procurement).

     Post realizado por: Sara e Ricardo

     Ontem deslocámo-nos à Câmara Municipal, ao Edifício do Planeamento e Ordenamento do Território. A conversa com o Arquitecto Paulo Pardelha durou cerca de uma hora e quinze minutos, onde foram abordados diversos projectos em curso na cidade, nomeadamente MST, Almada Nascente, Cristo Rei e Ginjal e Quinta do Almaraz.

     Em primeiro lugar, o arquitecto aconselhou-nos a dar a conhecer os projectos à população de Almada, através de publicidade, e campanhas. Disse-nos inclusive que a criação de uma Loja do Cidadão iria de facto ser uma grande aposta nesta margem, visto que só existem duas em Lisboa e Seixal. Fez menção ao programa Polis da Costa de Caparica, que definiu sete planos de pormenor, em que cada um deles tem um programa onde se irão desenvolver uma série de coisas.

     Em seguida falámos sobre o planeamento do MST, que é bastante doloroso, visto estarmos a "trabalhar para construir o amanhã". Para além do devido esforço por parte dos trabalhadores é necessário ter em conta a sustentabilidade.

     Quanto à Lisnave, o arquitecto deu-nos um feedback do espaço, nomeadamente de ser um terreno privado. Nesta mesma altura, por volta da década de 90, o governo estava a tentar combater um défice orçamental. Em relação ao espaço em si, da Lisnave, não cabia só a população local dar o seu parecer, mas sim todo o país.

     Veio também ao de cima, a questão das Torres Biónicas, trazidas pelos espanhóis, que poderiam vir a ser construídas quer nos estaleiros da Lisnave, como em qualquer parte do rio Tejo. Relativamente ao Projecto Elipse (projecto que antecedeu o Almada Nascente), este não foi sequer chumbado pela CMA, visto que esta não fez qualquer tipo de apreciação. O território foi excluído de imediato do plano director de Almada.

     Daqui partimos para os pontos negativos nas zonas da margem sul, seixal e Laranjeiro, referentes ao tráfego nas horas de ponta. Para tentar combater o problema do trânsito, não há qualquer dúvida que a rede de transportes vai ter de ser trabalhada de forma a não penalizar as pessoas. Uma das coisas que é de igual forma imperativa, é a ligação ao metro de Lisboa.

     De volta ao Almada Nascente, os terrenos da Lisnave estão poluídos, mas como já foi dito anteriormente, é uma situação totalmente remediável.

     Falou-se do Cristo Rei e das potenciais áreas de intervenção nessa zona, o santuário, criação de esplanadas, dinamizar o turismo, etc. 

     Post realizado por: Adriana Mendes e Rui Guerreiro

      O resultada da poll desta semana enontra-se o gráfico acima.

     Tivémos conhecimento que a maior parte das pessoas acreditam que o desenvolvimento de Almada passa pelo turismo, o que vai de encontro com as nossas expectativas e com o nosso projecto. Isso porque nós acreditamos que Almada tem um elevado potencial turístico não aproveitado na sua totalidade. É preciso, portanto, apostar no turismo sustentável.

     O campo do comércio e da I&D seguem-se ao turismo. Nenhuma cidade funciona sem comércio, e o próprio turismo está intimamente conectado ao comércio. Qual é o turista que não compra uma lembrança para levar para algum amigo ou familiar? O comércio tradicional, integrado na malha urbana, é de grande importência para o desenvolvimento de Almada. É preciso saber apoiar os comerciantes e incentivar o comércio tradicional, que oferece produtos bons e muitas vezes baratos, com um custo de deslocação baixo, uma vez que se encontra próximo das zonas de habitação. A I&D são fundamentais quando se fala na expansão, crescimento e desenvolvimento de uma cidade. Almada não foge à regra. Por isso, é necessário que se criem condições para a instalação de pequenas e médias empresas para se dinamizar a economia da cidade. Em Almada temos o Madan Parque, exemplo de apoio às empresas.

      Os serviços bem como a cultura ficam nos ultimos lugares, somente acima da indústria que não parece ser, na opinião geral, o ramo pelo qual passa o desenvolvimento da cidade. Almada é de facto uma cidade que, em tempos, já teve indústias, como por exemplo de cortiça, hoje, porém, já não é o seu ponto mais forte.

      Post realizado por: Ana Alexandra e Francisco Fernandes